O patrimônio material e imaterial de um território é muito mais do que herança: é uma base viva de identidade, pertencimento e oportunidade. Transformar festas populares, saberes tradicionais, trilhas históricas ou práticas comunitárias em experiências turísticas autênticas é uma forma de gerar valor sem descaracterizar o que é essencial.

Quantas vezes, numa conversa comum, temos a sensação de que o outro não entendeu exatamente o que queríamos dizer? Ou que, apesar de usarmos as mesmas palavras, cada um parece estar em um universo diferente? Isso acontece porque comunicar não é apenas falar — é transmitir significados, e aí entra a semiótica como ferramenta essencial para decodificar as intenções por trás dos sinais.

Em um mundo onde as distrações e a velocidade ditam o ritmo, o diálogo autêntico se revela um pilar essencial para construir relações verdadeiramente saudáveis. Não se trata apenas de falar, mas de comunicar com intenção e, crucialmente, escutar com atenção. No contexto interpessoal, essa prática fortalece laços e promove uma compreensão mútua profunda.

A história da humanidade é moldada por pessoas que começaram de forma modesta e, com esforço, visão e persistência, transformaram seus pequenos passos em feitos extraordinários. Uma expressão que sintetiza perfeitamente essa trajetória é Sic Parvis Magna, que em latim significa "Assim, de pequenos começos, surgem grandes coisas".

Quando as redes sociais começaram a ganhar espaço, muitos acreditavam que elas trariam um ambiente mais democrático para o compartilhamento de conhecimento. E, de fato, elas abriram portas para novas vozes e possibilitaram que grupos historicamente excluídos fossem ouvidos. Mas o cenário mudou, e hoje enfrentamos um novo desafio: a informação não é apenas acessível, mas moldada por engajamento, interesses e algoritmos.

Se antes a comunicação era centralizada em grandes veículos de mídia, hoje qualquer pessoa com acesso à internet pode influenciar...

Os influenciadores digitais se tornaram referências para milhões de pessoas, seja no entretenimento, na moda, na política ou nos...

O que acontece quando a mulher ocupa o lugar da Fera? Quando é ela quem carrega a raiva, o desencaixe, a monstruosidade? Quando é ela que precisa ser amada apesar de? É raro. Raríssimo. A mulher feroz, na ficção, é muitas vezes punida — nunca redimida. Quando muito, aprende a se aceitar sozinha, em um arco de autossuperação. Porque o imaginário ainda resiste à ideia de que uma mulher brava, intensa ou monstruosa… possa ser digna de amor.

É nesse espaço entre o que fui e o que escrevi que mora o deslocamento de autor: quando o escritor se torna leitor de si mesmo com estranhamento. A escrita deixa de ser espelho — passa a ser fotografia. Congelada. Real. Testemunha de uma emoção passada que, por alguma razão, ainda pulsa.