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Estamos falando das mesmas coisas? A Semiótica como ponte para o entendimento humano

Atualizado: 2 de set.

Mulheres falando por celular
Mulheres falando por celular

Quantas vezes, numa conversa comum, temos a sensação de que o outro não entendeu exatamente o que queríamos dizer? Ou que, apesar de usarmos as mesmas palavras, cada um parece estar em um universo diferente? Isso acontece porque comunicar não é apenas falar — é transmitir significados, e aí entra a semiótica como ferramenta essencial para decodificar as intenções por trás dos sinais.


O que é semiótica?

A semiótica estuda os signos — tudo o que transmite sentido. Desde uma palavra, um gesto, um emoji ou até um silêncio carregado de emoção. Ela nos ajuda a compreender como interpretamos aquilo que vemos, ouvimos ou sentimos no cotidiano, e como essas interpretações podem variar de pessoa para pessoa.


Por que nem sempre nos entendemos?

Cada indivíduo carrega consigo repertórios únicos: experiências, culturas, afetos e referências. Assim, mesmo diante do mesmo sinal, as interpretações podem divergir. Isso explica por que, muitas vezes, mesmo com boas intenções, a mensagem não chega como esperado.

Aplicar a semiótica à comunicação interpessoal permite:

  • Identificar os elementos que estão sendo “lidos” de formas diferentes;

  • Evitar ruídos e mal-entendidos nas relações;

  • Aperfeiçoar nossa escuta e nossa expressão, tornando a conversa mais clara e empática.


Conversar é construir significados juntos

Quando nos perguntamos “Estamos falando das mesmas coisas?”, estamos buscando uma conexão genuína, onde não apenas as palavras importam, mas também os sentidos atribuídos a elas. Compreender o outro é um gesto de empatia e curiosidade — e a semiótica pode ser nossa aliada nesse processo.


Conclusão

A boa comunicação não se baseia apenas no que dizemos, mas no que conseguimos compartilhar em termos de significados. Quando abrimos espaço para entender como os outros interpretam os sinais que emitimos, tornamos nossas relações mais humanas, respeitosas e ricas.

Então, da próxima vez que estiver diante de um conflito, uma dúvida ou até mesmo uma conversa casual, pergunte-se: “Será que estamos realmente falando das mesmas coisas?”


Me Juan Garcia Santana

 
 
 

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